Fiocruz
História Viva

Em 10 de junho, o Conselho Deliberativo da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) visitou a obra de restauração do Pombal, inserida no Plano de Requalificação do Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos (Nahm). Guiada pela arquiteta Cristina Coelho, do Departamento de Patrimônio Histórico (DPH), a atividade teve por objetivo atualizar o colegiado, composto por representantes de diferentes áreas da unidade, sobre as intervenções no antigo biotério da Fiocruz.

Ela explicou que a proposta da restauração do Pombal teve início com a estabilização e a drenagem do solo e a consolidação das fundações das construções, o que foi feito no primeiro ano da obra. No momento, as equipes estão atuando na restauração dos módulos e da torre central. Estão sendo finalizados os testes para a aplicação de cimento pigmentado nas coberturas dos módulos, para que se chegue a um resultado mais próximo do original. Além disso, os profissionais também estão concentrados nos acabamentos dos módulos e restauro dos rocailles, elementos que imitam componentes da natureza.
A próxima fase das obras, que deverão ser concluídas em 2025, será a implementação de um projeto paisagístico, com plantio de espécies e aumento da arborização. Durante a visita do Conselho Deliberativo, Cristina também destacou que a acessibilidade foi uma das principais preocupações do projeto arquitetônico para o local. Além de uma rampa que conectará todo o conjunto estão sendo pensadas soluções para o projeto expositivo de forma a ampliar a inclusão.

O local vai abrigar uma nova exposição de longa duração do Museu da Vida Fiocruz que pretende mostrar como saúde e meio ambiente se inter-relacionam. O espaço contará com atividades educativas, observação de aves, atividades voltadas para professores e espaços de convívio. No jardim da edificação, também haverá um meliponário e um jardim sensorial.

A restauração do Pombal, a nova exposição e o Programa de Educação Patrimonial são uma realização da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), do Ministério da Cultura e do Governo Federal, com gestão cultural da Sociedade de Promoção da Casa de Oswaldo Cruz (SPCOC). Conta ainda com o apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e patrocínio de Instituto Vale, BASF, Enauta e Bayer, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.