Plano de Requalificação Antigo - Fiocruz História Viva

O PLANO DE REQUALIFICAÇÃO

O plano de requalificação busca fortalecer ações de compartilhamento do conhecimento produzido na instituição e no campo da história da saúde, ampliar as áreas expositivas e a capacidade de atendimento ao público, além de garantir recursos para a preservação das edificações históricas. Ele estabelece novos usos para as edificações e áreas urbanas do Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos (Nahm) e amplia o circuito de visitação do Museu da Vida Fiocruz, espaço dedicado à divulgação científica e popularização da ciência, criado em 1999 como parte da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).

Uma proposta Fiocruz

Com o Plano de Requalificação do Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos (Nahm), a Fiocruz expressa o empenho em ampliar o diálogo com a população e a cidade, por meio da expansão de suas atividades socioculturais, de divulgação científica e de educação em ciências, tecnologia e saúde.

Para isso, contou, logo no primeiro momento, com a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), unidade criada em 1986 para preservar e tornar acessível à sociedade o patrimônio científico e cultural da instituição.

Logo foi iniciada uma interlocução com outras unidades da Fiocruz, por meio de um grupo de trabalho que se dedicou, entre outros desafios, à integração entre o conjunto arquitetônico centenário da instituição e o circuito de visitação do Museu da Vida Fiocruz, principal ponto de ligação entre a Fiocruz e a sociedade no campo da divulgação científica.

Desejo de preservar e compartilhar

O que pretende a Fiocruz ao assumir tamanha empreitada? Preservar e valorizar o patrimônio cultural construído ao longo de mais de um século e compartilhar o conhecimento produzido pela instituição. Além disso, quer aumentar a oferta de áreas de exposição em ciência, tecnologia e saúde; ampliar a inserção da região onde está inserida – Manguinhos – no mapa cultural do Rio de Janeiro; e fortalecer a interlocução com os territórios no qual o campus está inserido e com a cidade.

Eixos temáticos

Para o desenvolvimento do conteúdo dos eixos temáticos, foram consideradas os principais campos de atuação da Fiocruz e os acervos constituídos ao longo de sua história, assim como os temas centrais ao Museu da Vida Fiocruz: a vida enquanto objeto do conhecimento, a saúde como qualidade de vida e a intervenção dos indivíduos e da sociedade sobre a vida.

Saúde pública no Brasil – Campanhas sanitárias na Primeira República, expedições científicas, discussões pela Reforma Sanitária e implementação do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ciência e tecnologia em saúde – Relações entre a produção de ciência, tecnologia e inovação em saúde com as demandas sociais.

Saúde, ambiente e sustentabilidade – Relações entre o ser humano e o meio ambiente, impactos das mudanças climáticas e dos níveis contemporâneos da produção e do consumo, emergência do tema sustentabilidade e sua importância para a saúde.

Acervos culturais da saúde – Acesso público aos acervos arquitetônicos, urbanísticos, arqueológicos, bibliográficos, biológicos, museológicos e arquivísticos da Fiocruz.

Fiocruz e as cidades – Cidade, território e cultura

O Nahm e o novo Museu da Vida Fiocruz

Um campus ou um parque de Ciência e Tecnologia? A proposta é unir os dois, ampliando os espaços expositivos do Museu da Vida Fiocruz. A primeira grande entrega do Plano de Requalificação do Nahm é a nova exposição da Cavalariça, Vida e saúde: relações (in)visíveis. O projeto honra a tradição de arrojo e ousadia da instituição ao unir a rotina de produção científica de ponta, como a da Fiocruz, com suas atividades diárias em pesquisa, ensino, inovação e prestação de serviço, ao intenso vai e vem de um espaço expositivo de grandes dimensões. Mas o desafio foi encarado e já foram dados os primeiros passos para que a Fiocruz, instituição pública norteada por princípios democráticos e pela defesa da cidadania, estreite ainda mais os laços com a sociedade.